5 de set. de 2009

Muito obrigado!

Manter história é uma atividade trabalhosa. Buscar mais informações sobre algo que deixou de ser fabricado exige muita paciência e perseverança. Felizmente tem gente preocupado com os nossos grandes e importantes carros do passado.

É difícil imaginar a situação do Chevrolet Calibra, do Puma, dos Gurgels, do Simca e das motos dois-tempos sem os seus respectivos clubes, formados por gente preocupada em conservar esses bens raros de se encontrar por aí. E não só por que é um bem material; mas por que eles fazem parte da história do Brasil. Ou até da nossa história pessoal (o primeiro carro do pai; o primeiro beijo; a primeira "voltinha" ou o primeiro carro).

O Romi-Isetta lembra o incentivo do governo à fabricação de veículos em chão nacional. O Democrata traz à tona o intinerário do seu criador. E o Volkswagen Sedan (Fusca), o primeiro popular.

E tem carro que conquista uma nação inteira, como citado Sedan e o saudoso Opala. Ah, esse foi um grande carro. Sentimos até uma dor no fundo do coração quando nos lembramos do seu triste fim. Estava antigo, compreendemos, mas não deveria ter saído de linha. Teve até um pessoal apaixonado por ele que fez protesto contra o fim do Opala, de tão legal que ele era.

Os clubes são essenciais. O que seriam as novelas de época sem eles? Jamais existiriam. Tem sempre um motivo para se formar um clube. E não só os bons e possantes veículos são dignos de clubes. Os feios e os frágeis também são. Sempre há alguém preocupado com algum deles.

Todos nós, tão ligados aos motores, devemos agradecer aos clubes automotivos que mantém vivos aqueles carros e motos que um dia desejamos ou possuímos; aquele veículo que entrou, mesmo que involuntariamente, na história nossa ou do nosso país. Agradecer a eles por preservar aqueles veículos que possuíram poucas qualidades, mas são valiosos justamente por este motivo. Eles cuidam de objetos não por materialismo, mas pelo amor à história.

Obrigado a todos os clubes automotivos do Brasil!

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