por Diego M. de Sousa
Esse é o primeiro podcast publicado. E para mostrar o óbvio o batizei com Podcar, porque o assunto será sempre automóvel. E o assunto desse primeiro é o desafio do grupo ítalo-americano Fiat-Chrysler Automobiles, formado recentemente quando o grupo italiano conseguiu concluir a aquisição do lado americano.
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Um pouco sobre a Fiat
A Fiat foi fundada em Turim na Itália em 1899. Boa parte de sua história está ligada a carros pequenos, como o carismático Topolino, o minúsculo 500 e o Uno, que no Brasil foi vendido sem grandes alterações por 30 anos. Já fez sucesso com carros maiores, como o Tempra no Brasil e o Marea na Europa.
Hoje tem nas mãos as marcas Alfa Romeo, Lancia, Maserati e Ferrari. Além de automóveis, também trabalha com máquinas industriais, tratores e outros ramos não ligados ao setor principal.
Um pouco sobre a Chrysler
Hoje tem nas mãos as marcas Alfa Romeo, Lancia, Maserati e Ferrari. Além de automóveis, também trabalha com máquinas industriais, tratores e outros ramos não ligados ao setor principal.
Um pouco sobre a Chrysler
O criador da Chrysler trabalhou por alguns anos na General Motors antes de fundar sua própria empresa, que foi bem sucedida e entrou para o time das grandes americanas. Infelizmente as primeiras crises do petróleo derrubaram suas forças.
O grupo americano já vendeu carros com as marcas Plymouth e Eagle, mas as duas foram descontinuadas. Hoje, fazem parte do catálogo Chrysler, Dodge, Jeep, RAM e SRT. Esta última fabrica o Viper, esportivo com motor 8.4 V10.
Minha opinião
- A Fiat pode fazer sucesso, mas precisa deixar seus carros um pouco mais tradicionais. Essa está sendo uma saída para a Citroën, ainda reconhecida pelos carros inovadores, porém muito complexos;
- A Lancia não precisa deixar de existir, como sugerem alguns rumores. A onda agora é ter marca de baixo custo e ela pode ser uma. A Renault está fazendo o maior sucesso com a Dacia, que vende Logan, Sandero e Duster em boa parte do mundo, e a Volkswagen deseja criar uma para ser novamente "do povo".
- Se não for possível fazer da Lancia uma marca de baixo custo e acabar com ela for opção, melhor vendê-la para os chineses, que desejam tradição, algo forte nessa italiana.
- Alfa Romeo tem condições de concorrer com as três alemãs de luxo (Mercedes-Benz, BMW e Audi, as maiores do mundo no segmento). Basta lhe dar carros mais confiáveis.
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