18 de set. de 2009

Lembranças de finados


É difícil olhar para uma Quantum e não se lembrar da funerária da cidade. A mesma lembrança vem quando olhamos para Suprema, Caravan, Ipanema...

Station Wagon grande no Brasil quase sempre faz parte de frota fúnebre. É exatamente por isso que todas as peruas grandes nacionais partiram dessa para a... enfim.

Ninguém quer ser confundido com um motorista de morto ou ser indagado por uma criança que quer saber onde está seu avô, que "foi embora" num carro igual "aquele".

As funerárias acabaram com o prestígio das peruas nacionais. Nos Estados Unidos os carros fúnebres são exclusivos. As classudas peruas negras são construídas com base num sedã grande, tipo Cadillac ou Lincoln antigos. Os abonados usam até negras carruagens puxadas por cavalos escuros. O fato de lá ter poucas peruas é culpa das picapes, dos utilitários e dos crossovers que substituíram os modelos de quase seis metros de comprimento, e não das especializadas em caixão.

O mercado brasileiro só tem modelos pequenos e a média Mégane Gran Tour. De tão bela, é uma pena que seja usada para transportar defuntos. Na Europa é diferente, pois quase todo fabricante de lá tem uma station na linha, de ecológica a superesportiva.

Ainda existe esperança. É só trocar os transportes funerários nacionais, usando no lugar das peruas algumas adaptações baseadas em sedãs antigos (Opala, Landau...) e desenhar novas peruas, de aparência menos formal, tipo este conceito da Mercedes.


2 comentário(s):

cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikaze disse...

ultimamente as funerárias de porto alegre tem usado pick-ups modificadas, principalmente saveiro e s10...

vinicfius nascimento disse...

tinhão que fazer versoes novas

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