14 de nov. de 2018

Omega australiano, um carro bem versátil


Mês passado estava escrevendo um trecho da minha biografia para colocar em meu Canal Automobi (aproveite e inscreve-se lá) e na busca por fatos importantes me lembrei do jogo V8 Challenge (EA Sports, 2002). Aquele jogo preencheu parte do tempo que deveria ser dedicado aos estudos e despertou curiosidade pela Austrália.

O jogo é ambientado no Supercars Championship, um campeonato para carros australianos criado em 1997 para ser uma espécie de Stock Car Brasil. No começo a disputa acontecia entre Holden (divisão australiana da GM) e Ford, mais precisamente entre Falcon e Commodore, que chegaria ao Brasil em 1998 como Chevrolet Omega CD, logo apelidado de "Omega australiano". Mais tarde seria aberto a marcas japonesas e europeias.

Ford Falcon Ute
Por longos anos o guerreiro AMD Duron rodou aquele jogo e reforçou meu apego à General Motors (fui criado dentro de Chevette, Monza, Corsa e outros GMs). Nunca gostei dos Ford Falcon, achava feios demais e, bem, não tinham nada de Chevrolet...

Gostava muito da pintura dos carros e também as Utes, picapes baseadas naqueles enormes sedãs e equipadas com motores V8 de Corvette. Recentemente fiz um vídeo para homenagear o Holden Commodore, que de certa forma fez parte da minha infância.


Por muito tempo a Holden importava carros europeus e asiáticos e colocava sua marca e algum nome tradicional. Pegava um Vauxhall Corsa e colocava o nome Holden Barina, uma Isuzu D-Max se transformava em Holden Colorado, o Chevrolet Cruze é Holden Astra. Mas o Commodore sempre foi um legítimo sedã australiano com motor americano e tração traseira, ao menos até 2017: agora é apenas um Opel Insignia produzido pela Peugeot.

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