14 de jul. de 2013

O novo Tracker da nova GM


Ford e Renault, preparem-se. Finalmente a Chevrolet lançou um concorrente para o EcoSport, que de 2003 a 2011 ficou sem um rival direto, e para o franco-romeno Duster. É o Tracker, conhecimento mundo afora como Trax. Fabricado no México, deve chegar tão logo a GM terminar os preparativos do lançamento.


O Trax, ou Tracker, é fabricado sobre a plataforma Gamma II, a mesma do Sonic e do trio Cobalt/Spin/Onix. A carroceria de 4,25 m é seis centímetros menor que a do Duster, mas apresenta desenho mais elegante. Por falar em carroceria, o Buick Encore e o Opel Mokka são do mesmo projeto e são bem parecidos com o Tracker, mas não compartilham muitos painéis de carroceria com ele. O Trax também é fabricado na Coréia do Sul.

O motor disponível no México é o mesmo 1.8 do Cruze, que aqui deve render entre 140 cv (Gasolina) e 144 cv (Etanol).  Lá fora também estão disponíveis um 1.6 de 115 cv, um 1.4T de 140 cv e um 1.7TDi de 130 cv, que seria uma excelente opção aliada à tração integral, disponível na Europa. O câmbio deverá ser o automático de seis marchas, pois o manual de cinco é disponibilizado apenas na versão LS, muito espartana para a categoria do Tracker no Brasil.


O Tracker deve ter bom custo/benefício como a linha Cruze. No México a versão LT tem apenas dois air bags, sistema de som simples com USB e Bluetooth e pneus 205/70-16. São exclusivos ao LTZ: side bags, window bags, distribuição eletrônica de força de frenagem entre as rodas (EBD), controle de tração (TCS), controle de estabilidade (ESP) e sistema de som MyLink compatível com USB, iPod e Bluetooth e os exagerados pneus 215/55-18, cujas rodas lembram as do Camaro.

Jaime Ardila, que apresentou a "Nova GM" em horário nobre do domingo, deve estar muito orgulhoso de seu trabalho, porque aparecer no intervalo do Fantástico não é algo comum entre executivos. O que ele poderia fazer, contudo, seria lançar as marcas Buick e Cadillac no Brasil e mostrar o que a GM sabe fazer no segmento de luxo. Aproveitaria e venderia o Encore (abaixo) por R$ 85 mil e o ATS por R$ 180 mil para viabilizar o negócio.



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