23 de dez. de 2023

C3 Aircross é bom o suficiente contra a Spin 7L?


 A Citroën vai entrar na briga por famílias que precisam de um carro de 7 lugares barato e econômico como a Chevrolet Spin, que por enquanto é a única opção abaixo de 140 mil reais. Seu novo modelo projetado na Índia sobre a plataforma do Peugeot 208 tem motor Fiat 1.0 Turbo de 125~130 cv, câmbio automático CVT e será chamado de SUV, afinal a moda agora é chamado tudo de SUV. Mas seria o Aircross 2024 bom o suficiente para superar a veterana Spin? Eu respondo neste vídeo.



21 de abr. de 2023

NBR Montadora, a Tesla brasileira

A indústria nacional está marcada pela história da Gurgel porque esta foi a única que teve sucesso no segmento de carros populares, enquanto Puma, Engesa e outras foram dedicadas a segmentos exclusivos. Mas parece que teremos uma nova representante, a NBR Montadora.

A marca foi anunciada em 24 de março de 2022 em plano de 260 milhões de reais que inclui uma fábrica em Araripina, no interior de Pernambuco. Não pretende -- ao menos de início -- fazer um carro popular como o BR-800 e sim uma espécie de Fyber modernizado.

O carro da NBR é um buggy grande, com rodas imensas e assento para quatro pessoas. A promessa é que custe por volta de 66 mil reais.

11 de abr. de 2023

BYD chegou à liderança em 20 anos

Uma marca promete revolucionar o mercado brasileiro com carros elétricos diferenciados e relativamente baratos, a BYD. A chinesa tem história peculiar, que podemos conhecer no vídeo abaixo.



4 de dez. de 2021

Jetta ainda é um bom carro usado

Jetta Highline

O Jetta ainda é um carro que me interessa, não apenas a geração atual ainda vendida na América do Norte, mas também as demais que conhecemos pela primeira vez como Bora.

Vi o Jetta pela primeira vez naquela Quatro Rodas de 1997 com todos os carros do mundo, ali na terceira geração chamado de Vento, nome que utilizou na Europa na fase A3.

Bora 2002
Jetta GLi 2003 com rodas Eight Rex 17"

A Volkswagen caprichou no Golf de quinta geração em 2003 e deu a ele tecnologias e recursos inéditos, era possível a partir dali ter tração all-whell-drive, direção direta (TFSI), câmbio automatizado (DSG). E o Jetta que chegou aqui no Brasil como Jetta mesmo era derivado desse carro, mas utilizava apenas o 2.5 de cinco cilindros de 150 ou 170 cv (da família EA-855) combinado ao câmbio automático Aisin código 09G.

Mas como a Crise do Subprime expôs, o fim dos anos 2000 impôs sérias restrições orçamentárias aos projetos de carros novos. O Jetta de sexta geração deveria ser menos sofisticado e substituir de uma vez as duas gerações anteriores ainda produzidas no México.

Interessante é que os europeus abandonaram o nome original já na fase A3, que recebeu o nome Vento. Quebrando a tradição de preservar nome, a fase seguinte recebeu o nome Bora. Nos Estados Unidos, onde o carro sempre fez sucesso, o nome Jetta foi preservado.

Jetta Mk3
Jetta de terceira geração

O Jetta Comfortline chegou com uma suspensão esquisita, chamada pela Volkswagen de "eixo de torção", mas como mostro neste vídeo, de eixo de torção ela nada tem.



3 de ago. de 2021

Ford Pampa mostrando valentia

 A Pampa AP é uma picape valente e confortável, afinal pertence à família Corcel e Del Rey. Ela une a maciez desses carros ao desempenho do motor 1.6 Volkswagen -- herança da Autolatina.



6 de mai. de 2021

Teste do Jeep Compass Trailhawk

A maior novidade do Jeep Compass 2022 é o motor 1.3 Turbo que substitui o 2.0 Flex e traz ganhos importantes em potência (13%) e torque (38%). Esse novo motor pertence à família Firefly, usa corrente de comando e preserva o câmbio automático Aisin de seis marchas -- eu esperava o CVT Direct Shift de 10 marchas semelhante ao do Corolla 2020.

Mas o motor mais interessante permanece sendo o 2.0 Turbodiesel, que mesmo menos potente entrega mais torque e menor consumo. É o único motor disponível no Compass Trailhawk, versão que tenta honrar as tradições da Jeep no segmento off-road. É identificada pelo perfil mais esportivo, com rodas 17", ganchos vermelhos nos para-choques e adesivo fosco no capô. Caso queira conhecer os detalhes de cada uma das quatro versões, assista a este vídeo.

Tive o privilégio de testar essa versão no asfalto e longe dele e a impressão não poderia ser mais positiva. O exemplar equipado com todos os opcionais -- inclusive teto solar panorâmico -- esbanja tecnologia e conforto.




24 de mar. de 2021

Troller, meu 4x4 dos sonhos


Eu nunca fui fã de carros fora-de-estrada até dirigir um nas condições perfeitas: na lama em dia de chuva. Me diverti pacas e me convenci que apesar de terem direção menos precisa, suspensão idem e muito ruído estranho, eram legais. Acabei comprando um Suzuki Vitara.

Há poucos dias pude dirigir um fora-de-estrada moderno, um Troller T4 2016 com rodas e pneus especiais. Na cor amarela, a minha preferida nele. São 200 cv num carro curtinho, tão longo quanto um Onix, então o desempenho é ótimo. A direção não é boba, os freios são ótimos e a suspensão sequer faz barulho. É o melhor dos mundos!

Meu breve relato está no vídeo abaixo -- dirigir um Troller no Ceará é como dirigir um Chevrolet em Michigan, um Tesla na Califórnia, uma Ferrari em Modena...




8 de out. de 2020

9 Acessórios que deixam o carro menos "basicão"

Meu primeiro carro, comprado usado, veio com alarme da Olimpus e aparelho de som da H-Buster, ambos de qualidade mediana. O melhor "acessório" dele era o ar-condicionado de fábrica, que descobri ser da Denso quando precisei desmontar, mas sobre isso falo adiante.

Me incomodava a falta de conta-giros e de ponteiro de temperatura, o quadro tinha apenas ponteiro de combustível (bem louco) velocímetro e odômetro total -- não, não tinha odômetro parcial. Por anos quis instalar o painel do Palio 16V, mas achava que 200 reais era dinheiro demais.

Faltando dois anos para vender decidi fazer alguns upgrades: instalei o break-light do Mille 2008, vidros elétricos na dianteira e uma luz de teto. Por conta dessa luz também coloquei interruptores em cada uma das quatro portas. Outro acessório muito útil foi abertura interna do porta-malas, cuja alavanca foi encontrada na sucata.

No vídeo abaixo elenco 9 acessórios interessantes para deixar seu popular mais interessante, todos muito baratos e disponíveis para os carros mais populares.

28 de set. de 2020

Volkswagen Nivus Highline no Teste (em vídeo)


Difícil ficar surpreso com algum lançamento recente, o último que me deixou empolgado foi o do Corolla 2020 por conta do aspecto externo assentado e do interior moderno -- o Duster me decepcionou um pouco, o HB20 me conquistou apenas pelo interior, como mostro nesse vídeo (link). Mas o Volkswagen Nivus foi diferente.

Primeiro porque gostei do visual, é diferente do que se vê hoje e lembra um pouco o formato do Pointer, referência que fiz lá no lançamento em junho. E apesar de toda a herança do Polo, tem um conjunto interessante. O motor disponível é o 1.0 TSI de 116~128 cv e 20,4 sempre combinado ao câmbio automático Aisin de seis marchas com opção de trocas manuais na alavanca ou no volante, esta última  opção exclusiva da versão Highline.

Foi esta a versão testada. Por R$ 98.290 ela entrega itens exclusivos como ar-condicionado digital, Active Info Display, bancos em padrão couro e piloto automático adaptativo, conhecido pela Volkswagen como ACC. O dispositivo faz o Nivus acompanhar o fluxo do trânsito, acelerando e freando sem intervenção do motorista. No vídeo explico como funciona.

É verdade que o Volkswagen Nivus Highline é caro, mas a concorrência não está distante. O Renault Captor Bose sai por R$ 106.490 e o Nissan Kicks SL por R$ 109.490. O Chevrolet Tracker é colocado como concorrente principal e sua versão intermediária sai por R$ 95.890. Nenhum deles tem o piloto automático adaptativo. 



7 de set. de 2020

Sandero e Logan 2022 revelados!


A Dacia revelou a terceira geração de Logan e Sandero e surpreendeu quem estava impressionado com o novo Duster, que já ficou defasado por ser derivado da segunda geração daqueles modelos. A nova família Logan iniciada em 2004 incorpora tecnologias inéditas como frenagem automática de emergência e chave presencial para acesso e partida.

Mas o maior impacto está no design, que deixou o estilo orgânico típico de carros focados em custo-benefício. A Dacia diz que os carros continuam focados no que os clientes desejam, e é claro que o design faz parte desses desejos. Enquanto o Sandero exige para-lamas abaulados com musculatura, o Logan assume silhueta fastback como o Chevrolet Prisma/Joy.



3 de set. de 2020

Corolla 2003 a 2008, um ótimo usado


O Corolla produzido entre 2002 e 2008 está naquela fase que o mercado gosta: preço relativamente baixo para um conjunto ainda moderno. A verdade é que ele envelheceu bem, diante de Chevrolet Astra e Honda Civic anterior ao "New" parece ser bem mais novo. O vídeo acima resume todas as qua

O sedã e a esquecida perua da Toyota têm um excelente 1.8 de 136 cv que entrega ótimo desempenho com baixo consumo em rodovia. O câmbio manual de cinco marchas é estranho e o automático tem apenas quatro marchas, mas com o tempo se acostuma a eles. Versão Flex apareceu apenas no último período, sendo que a potência com gasolina caiu para 132 cv.

O interior tem ótimo acabamento com materiais macios e bonitos -- alguns frágeis, é verdade. O volante com quatro raios e aro fino combina com a proposta de sedã familiar, embora alguns prefira três raios com raio mais espesso. Incômodo grande é a suspensão traseira macia demais, com três no banco traseiro e alguma bagagem as lombadas se tornam um tormento.

A Toyota Corolla Fielder fez pouco sucesso por dois motivos, o primeiro é o estilo pouco atraente, e o segundo motivo é o porta-malas menor: 411 litros contra 437 do sedã. Isso é raro em peruas, a Renault Mégane Grand Tour, por exemplo, ao menos tinha os mesmos 520 litros do sedã.

28 de jun. de 2020

Nova Strada Volcano é barata e cara, depende do ponto de vista


strada 2021

A Fiat lançou a segunda geração da Strada e uma das novidades é a substituição da versão Adventure pela Volcano como topo de linha. Há quem vá reclamar da troca do motor 1.8 Etorq de 132 cv pelo 1.3 Firefly de 101 cv e até mesmo do fim da oferta do câmbio Dualogic, mas é preciso considerar que a Strada Volcano tem quatro portas, controles eletrônicos de estabilidade e tração e airbags laterais. Ou seja, está mais "tecnológica".


Mas apesar da evolução, a Strada ainda deixa a desejar em certos aspectos quando comparada a outros carros de mesmo porte e preço. No vídeo acima faço uma comparação entre a Strada Volcano e o Hyundai HB20S Diamond Plus falando sobre motores, acabamento e itens de segurança.

6 de mai. de 2020

Honda Civic

Por muitos anos o segmento de sedãs médios era disputado apenas por Chevrolet e Volkswagen, bastou a Toyota lançar o Corolla 2003 para tirar o Vectra da liderança e expulsar do pódio o Santana. Mas a vida do "novato" não foi sempre fácil, em determinadas ocasiões perdeu o posto para o Honda Civic, outro japonês que se mantém sempre atualizado.

O Civic foi nacionalizado na mesma época, ali no final dos anos 90. Estava na sexta geração e usava um 1.6 de apenas 14,8 m.kgf. Em 2006 ganhou a geração de conhecemos como New Civic e desde então tem conquistado um público mais jovem que o Corolla, apreciado por pessoas mais maduras. É porque a diferença entre os dois é nítida.

Naqueles anos o Corolla era um sedã pacato, equipado com o elástico 1.8 VVT-i da família ZZ conectado a um câmbio automático de quatro marchas ou a um manual de cinco -- com engates de caminhão. Suspensão macia até demais, interior clarinho, carro bem agradável no cômputo geral.


O New Civic era esportivo. Direção rápida, volante atua como um guidão, suspensão rígida. Anda em altas velocidades na maior tranquilidade, embora motoristas menos experientes fiquem um pouco tenso com o volante arisco demais. O porta-malas é pequeno, menor que do Vectra hatch -- apenas 340 litros!. Era um carro pra jovens mesmo, até eu o rejeitei quando pude.

A geração seguinte ficou mais dócil, direção mais lenta, design mais convencional. Resolveu dois problemas: consumo elevado e porta-malas pequeno, agora de 449 litros. Esta versão foi abordada na série abaixo.


O Civic de décima geração foi apresentado mundialmente em 2015 e no mercado brasileiro no ano seguinte como modelo 2017. Em termos de design tentou novamente causar impacto como o modelo de dez anos antes, mas envelheceu rápido, em três anos acabou sendo mais um "Hyundai" chamativo. O bom é que as qualidades técnicas estão lá.

O melhor é a direção elétrica variável, que combinada à nova suspensão e ao sistema de vetorização de torque faz do Civic G10 um sedã de comportamento irrepreensível. Continua esportivo, mas não deixa o motorista tenso. Melhor isolamento acústico, suspensão mais confortável, porta-malas de 519 litros: mais familiar, mas ainda entusiasta (um Honda de verdade).

São quatro versões até 2019 e cinco em 2020, uma delas com opção de câmbio manual um delicioso seis-marchas. Os motores são econômicos. Particularmente gosto mais do Civic Sport 2018 na cor branca. 

9 de jan. de 2020

Os carros da Samsung


A briga entre Apple e Samsung amenizou nos últimos anos, mas não custa imaginar como seria uma disputa no segmento de automóveis. Mas a empresa californiana investe apenas em tecnologias de carros autônomos, enquanto a coreana investe em carros convencionais e em 2018 vendeu quase 90 mil exemplares (a "rival" vendeu nenhum).


12 de nov. de 2019

Corolla GLi 2020: o básico deixou de ser básico


Confesso que estava ansioso para conhecer a versão de entrada do novo Corolla, que continua sendo a GLi. A versão foi promovida e agora usa o mesmo 2.0 Flex das demais versões, no caso com 169~177 cv. O câmbio CVT com 10 marchas simuladas também é o mesmo, só não tem as aletas para troca de marcha no volante — comandos manuais podem ser feitos na alavanca.

O preço sugerido é R$ 99.990, mas na Newland dificilmente sai por menos de R$ 104 mil. Como mostro no vídeo, o Corolla GLi 2.0 está muito interessante por dentro e por fora exibe rodas de 16" com pneus altos, mais adequados às novas vidas.

Hoje o mercado de sedãs médios tem boas novidades, Cruze Premier, Kia Cerato 2.0... Sinceramente, está difícil escolher o melhor.