22 de out. de 2013

Pescoço de Ganso ou Pantográfico?


Os sedãs mais recentes já não ostentam dobradiças pantográficas na tampa do porta-malas e as publicações não entenderam o motivo, pois sempre reclamam a falta delas. Muito mais que redução de custo de produção, os tradicionais "pescoços de ganso" voltaram para reduzir custo de reparo. É mais fácil alinhar a imensa tampa de um Santana que a pequena de um Fiesta Rocam sedã, que usa um evoluído sistema pantográfico.

A maior prova que o motivo da troca não é redução de custo está nos atuais BMW Série 5 e Mazda 6, que trocaram a complexidade pela "incômoda" simplicidade. Há outros casos de mudança após troca de geração: o próprio Fiesta, Chevrolet Cruze (em relação ao Vectra) e até mesmo o novo Fusion.

É bom lembrar que o sistema pantográfico esteve presente em capôs também. O Santana mesmo é um exemplo. Ele era necessário porque a tampa avançava sobre os braços dos limpadores para melhor aerodinâmica, arranjo típico dos anos 80/90 e muito comum nos Estados Unidos. O sistema comum não funcionaria e o de pescoço de ganso exigiria espaço sob o pára-brisa.







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